Durante bastante tempo, o conceito de conveniência 24 horas foi sinônimo de lojas de conveniência em postos de combustíveis. E com muita razão: esses eram os únicos comércios a funcionar em horários alternativos. Quem estava na rua durante a madrugada sempre encontrou um porto seguro nos postos de combustíveis, que tinham um pequeno espaço onde oferecer um mix de lanchonete e produtos rápidos. Mas a dinâmica das grandes cidades ampliou os limites da conveniência no varejo.
Hoje, a loja de conveniência 24 horas se tornou independente dos postos, ganhou os bairros e se transformou em uma vertente de posicionamento estratégico das marcas. Como tantos outros movimentos, esse também foi acelerado pela pandemia: durante a crise, houve um aumento de 20% na procura dos consumidores por comércios perto de casa.
Em agosto de 2020, na primeira onda da pandemia, a Accenture mostrou que 56% das pessoas passaram a comprar mais de comércios locais e 79% planejavam comprar ainda mais nessas lojas após o fim do isolamento social. A vida em “home office” aproximou as lojas da casa dos clientes, enquanto a digitalização acelerou a jornada de consumo. O resultado de tudo isso? O cliente passa a considerar a comodidade e a rapidez como pontos essenciais na escolha de onde comprar.